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GOVERNO SEM 450 MILHÕES DE FCFA PARA A REQUALIFICAÇÃO DO ESTÁDIO, DEIXA OS DJURTUS LONGE DO SEU PÚBLICO

Quatrocentos e cinquenta milhões de FCFA é o montante que até agora está impedir a realização dos jogos dos “Djurtus” em casa. Para os jogos de qualificação para a fase final do campeonato africano das nações a disputar no ano 2023 na Costa de Marfim, os Djurtus vão ter que emprestar um Estádio para os jogos caseiros e só voltará a competir em casa depois do governo desembolsar 450 milhões para cobrir o orçamento de requalificação do Estádio Nacional 24 de Setembro, informou o Diretor-Geral dos Desportos.

Alberto Dias falava aos jornalistas nesta quinta-feira (28-04) numa conferência de imprensa para tornar ao público os trabalhos da requalificação do estádio nacional “24 de Setembro” interditado pela FIFA e CAF desde ano passado, na qual afirmou que o país não pode acolher os jogos em casa até que as exigências destas duas organizações sejam compridas integralmente.

O governo tem dado muitos esforços desde os primeiros tempos da interdição do campo para permitir que os jogos da seleção nacional sejam realizados aqui no nosso país, mas os constrangimentos dos recursos financeiros não estão permitir efetivamente a realização daquilo que é maior desejo do governo ou seja, tornar o estádio ainda melhor e de acordo com as exigências destas organizações e, o montante em dinheiro estima-se em 450 milhões de FCFA“, assegurou Beto Dias.

Este governante disse por outro lado que já mandaram produzir os materiais para a requalificação do estádio de acordo com as exigências da FIFA e CAF, mas que até no exato momento os tais materiais não conseguiram chegar ao país tendo em conta falta de dinheiro por parte do governo.

Posso garantir que já temos tudo ao nosso controle, mas a única coisa que nos falta são os recursos financeiros e, contratamos fábricas em Portugal e França para produzir materiais entre quais estão cadeiras poltronas para jogadores, para tribuna VIP do estádio e demais outros… Esses são pontos de situação que até aqui nos faz dificuldades para concluir esse processo“, concluiu diretor-geral dos desportos Alberto Dias.

Recorda-se que a Guiné-Bissau fez todos os seus jogos de qualificação ao campeonato do mundo “Qatar-2022” em campos emprestados, facto que alguns analistas desportivos consideraram que contribuiu no ciclo dos resultados negativos dos “Djurtus” na referida campanha e advertem o mesmo cenário caso a Guiné-Bissau faça os seus jogos caseiros fora de Bissau.

Braima Sadjó

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