SELEÇÃO ASELEÇÃO NACIONAL

BENELÍVIO CRITICA POSTURA DE CAÍTO TEIXEIRA NA ESCOLHA DE BOA MORTE

Jovem comentador atribuiu a culpa a quem trouxe o treinador luso-santomense para liderar os Djurtus

A saída de Luís Boa Morte do comando técnico da seleção da Guiné-Bissau, continua trazer as reações em diversas franjas sociais do país e, desta vez, foi o Benelívio Nancassa.

Durante uma entrevista concedida ao Portal Desportivo FUT 245, Benelívio Cabral Nancassa Insali fez uma análise crítica sobre o atual momento conturbado da seleção nacional, que falhou a qualificação ao CAN Marrocos 2025 e, tem em risco, a qualificação para o Mundial 2026.

Além disso, Cabral Nancassa Insali, fez uma observação quanto a vinda de Luís Boa Morte para dirigir os Djurtus, decisão que, no seu ponto de vista, foi muito errado e precipitado.

Estamos a falar de uma seleção nacional, com exigências muito superiores às de um clube. A escolha de um selecionador precisa ser feita com critérios rigorosos. Boa Morte pode ter sido um bom jogador e adjunto de Marco Silva no Fulham, mas isso não o qualifica automaticamente para comandar uma seleção com uma realidade tão diferente como a da Guiné-Bissau,” afirmou.

Ao repórter do Portal FUT 245, Benelívio, sustentou ainda que, Boa Morte não tem conhecimento da realidade do futebol africano e muito menos da guineense, residindo fora do país e sem uma ligação efetiva com o futebol local, tendo deixado duras críticas à estrutura da Federação de Futebol.

Isso é uma vergonha nacional. Mas a culpa não é dele. A culpa é de quem o trouxe para cá. Se queremos alcançar o progresso, temos que colocar as pessoas certas nos cargos certos. Por exemplo, o diretor técnico atual deveria ser vice-presidente da federação, pois não tem a identidade do nosso futebol,” acrescentou.

Insali, que aproveitou a ocasião para afirmar que as decisões dentro da federação se assemelham às dinâmicas políticas, citando a declaração do presidente da FFGB, Caíto Teixeira, que afirmou não ter arrependido de ter escolhido Boa Morte e que faria a mesma escolha novamente.

Quando o presidente diz isso, parece que só ele tem o direito de decidir tudo. Boa Morte foi apenas um adjunto na Premier League, nada mais. É preciso reconhecer os erros.”

Por fim, o comentador desportivo defendeu à reestruturação e valorização dos recursos humanos no futebol guineense, sustentando que o país tem potencial para participar regularmente tanto na CAN, bem como no Mundial.

Lembre-se que, a Guiné-Bissau ficou em terceiro lugar no Grupo I, da eliminatória para a CAN 2025, atrás de Moçambique e Mali, ficando de fora da próxima edição dessa competição continental.

Januário Jorge Quadé

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