SELEÇÃO SUB-17

TRÊS JOGADORES DA SELEÇÃO SUB-17 CONTINUAM FORA DO RADAR DA FFGB E DA PSP

Três dos doze jogadores da seleção nacional sub-17 masculina que fugiram em Portugal, não regressam com os colegas à Bissau

13 dias depois, a Federação de Futebol da Guiné-Bissau e a Polícia de Segurança Pública de Portugal, continuam sem paradeiro dos três jogadores da turma nacional.

Há duas semanas atrás, o país registou um dos episódios mais tristes no cenário de futebol, que envolveu a fuga de 12 jogadores da seleção sub-17 durante um torneio de futebol em Cascais (Portugal).

Torneio em causa, foi organizado pela União das Federações de Futebol dos Países da Língua Portuguesa, uma organização recém-criada e que engloba os países falantes da língua portuguesa.

Atividade em referência, decorreu de 10 a 14 do corrente mês e teve a participação de 5 seleções, entre as quais: Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Angola e Brasil.

A Guiné-Bissau e o Brasil, são seleções sensacionais do referido torneio, tendo vencido todos os seus jogos até a final.

Final essa que não foi realizada, pela surpreendente notícia de fuga de 12 dos 17 jogadores guineenses que estiveram no torneio, após terem ganhos três pontos na secretaria, pela falta de comparência da turma de São Tomé e Príncipe no jogo.

Segundo as testemunhas contactadas no local pelo repórter do FUT 245, jogadores em causa, despediram todos que iam tomar banho e aproveitaram a ocasião para fugir e alguns até pularam pelo muro do edifício em que a turma nacional estagiava.

Assunto viralizou logo na imprensa nacional e internacional. Mais tarde, a Federação de Futebol da Guiné-Bissau confirmou o cenário na sua página da rede social Facebook e, até mencionou nome dos tais jogadores.

Após o ocorrido, a Federação de Futebol anunciou na mesma página que entrou com uma ação na Polícia de Segurança Pública de Portugal, para efetuar buscas e consequente retorno dos jogadores ao centro de estágio. Finalmente, quatorze dos quais foram reentegrados ao grupo e voltaram ao país.

Entretanto nos últimos dias, a imprensa nacional avançou que dois dos atletas em causa, deixaram o solo português e, já se encontram em Espanha.

Sobre esse assunto, o presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Carlos Alberto Mendes Teixeira, acusou diretamente numa entrevista concedida ao jornal Record, um cidadão espanhol de nome Elói Garayalde, de ser o responsável pela fuga dos dois jogadores para Espanha.

Segundo Caíto Teixeira, Garayalde é uma pessoa que tem ligação com a estrutura da Academia MEPA-GB, assegurando que o mesmo esteve junto com a caravana nacional no aeroporto.

Além disso, a FFGB apontou também o dedo “indicador” ao responsáveis de algumas academias de estarem envolvidos na fuga dos jogadores em Portugal.

Ainda sim, a entidade gestora do futebol nacional diz que até ao momento, não dispõe do paradeiro certo desses jogadores, porém acredita que estão em Portugal e fará tudo para encontrá-los.

Refira-se que jogadores em causa, tratam-se de Aladje Djabelo, Mamadu Daramé e Sérgio Djamanca.

Braima Sadjó

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