DEMBO SISSÉ CONSIDERA DE EXCESSIVA A EXIGÊNCIA DO POVO GUINEENSE PARA COM OS DJURTUS
O presidente da Liga Guineense dos Clubes de Futebol, julga ser excessiva a exigência do povo guineense para com os Djurtus, no CAN Costa de Marfim 2023
A posição de Dembo Sissé, foi revelada esta quarta-feira (10-01), à margem da realização da Assembleia-Geral Extraordinária da Liga Guineense dos Clubes de Futebol.
Aos jornalistas, Dembo Sissé, assegurou que participar pela quarta vez consecutiva nesse torneio continental, já é uma história para o país.
“Sou da opinião contrária dos outros que sustentam que a Guiné-Bissau tem que obrigatoriamente apurar para a fase seguinte da prova. Só, pelo facto do país ter participado pela quarta vez consecutiva, já é uma história. Estamos num país que tem, até ao momento, um campo sintético e que tem ainda problemas de infraestruturas desportivas e organização de campeonatos. Mesmo assim, estamos entre os “10” melhores seleções da África e, eu não espero mais do que isso“, expressou Dembo Sissé.
Embora considerar de excessiva a posição do povo guineense, Sissé, afirmou, por outro lado, que o importante para ele, é ver uma boa prestação de Djurtus nessa trigésima-quarta edição do CAN, tendo sustentado que qualquer vitória da Seleção Nacional, faz aumentar a sua história no panorama futebolístico do continente africano.
Responsável máximo da Liga Guineense dos Clubes de Futebol, nega ser pessimista em relação a sua posição e sustentou que a Guiné-Bissau não é do mesmo “patamar” com os adversários do grupo, nesse caso, Costa de Marfim, Nigéria e Guiné-Equatorial.
Dembo Sissé, advertiu na mesma ocasião, que vencer a Nigéria na fase de eliminatória, não deve ser tomado como um ponto de exigência para os Djurtus, pelo que considerou de excessiva as exigências dos guineenses para com a seleção nacional.
Lembra-se que esta será a quarta participação consecutiva da Guiné-Bissau, numa fase final da Taça das Nações Africanas (CAN).
Nas três edições em que esteve presente, a Guiné-Bissau nunca passou para a fase seguinte da prova, aliás, não venceu nenhum jogo, tendo registado apenas um empate em 9 jogos disputados.
Para essa sua quarta presença nesse certame continental, o povo guineense sua a voz e exige uma participação diferente, ou seja, quer um Djurtus melhor e vencedor no CAN.
Vale lembrar ainda que a Guiné-Bissau vai defrontar no próximo sábado (13-01), o país anfitrião do CAN 2023 (Costa de Marfim), no jogo inaugural da prova, pelas 20 horas de Bissau.
Braima Sadjó