FIDEL GOMES CONSIDERA DE CALUNIOSA AS ACUSAÇÕES QUE FOI ALVO PELO GRUPO DE ÁRBITROS
Fidel Gomes, saiu em defesa e revelou que as pessoas em causa, querem estragar o seu bom nome.
O presidente do Conselho de Arbitragem da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Fidel Gomes, nega as acusações que foi alvo, por parte do grupo de árbitros guineenses, que está a exigir a sua demissão ao cargo, alegando a “corrupção e nepotismo” no seio da arbitragem guineense.
Em conferência de imprensa realizada este sábado (16-09), em Bissau, reagindo sobre a situação em causa, Fidel Gomes, nega ser corrupto e sustenta que toda essa situação, tem a ver com a sua ‘dinâmica’ a volta do setor da arbitragem nacional.
“Quero aqui garantir a toda população guineense e a diáspora, em geral, que todas essas acusações não correspondem a verdade, são feitas apenas para pôr em causa o meu bom nome. Não sou corrupto e nunca fiz nada ligado à corrupção, talvez seja a minha dinâmica a volta desse setor de arbitragem“, começou por explicar, antes de desafiar o ‘grupo de árbitros’, a apresentar provas de corrupção na arbitragem nacional.
“Ao meu entender, não pode haver a corrupção sem que, no entanto, haja um corruptor. Razão pela qual, desafio seja quem for além, para apresentar as provas da corrupção feita por mim e, se isso for a verdade, estarei mesmo a frente da imprensa para assumir as minhas responsabilidades“, assumiu Gomes.
Este responsável, aproveitou a ocasião, para afirmar que o grupo dos árbitros em causa, não tem nenhuma legitimidade de destituí-lo ao cargo.
“Esse dito grupo de árbitros, não tem nenhuma legitimidade de destituir-me das minhas funções enquanto presidente do Conselho de Arbitragem, fui votado em unanimidade no Comitê Executivo da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, para um mandato de quatro anos. Por isso, esses árbitros não têm nenhuma legalidade de destituir-me ao meu cargo“, esclareceu Gomes.
Questionado sobre o desvio do dinheiro dos árbitros, a que foi também acusado, Fidel Gomes, respondeu que isso não passa também pela calúnia, assegurando que os “perdiem” dos árbitros não passam pelas suas mãos, mas sim pelo responsável da equipa de arbitragem, através duma conta “Orange Money”, a qual é enviado a cada árbitro, nas suas respetivas contas.
Fidel Gomes, que foi ainda ontem (15-09), suspenso das suas funções por 30 dias, pelo departamento jurídico da entidade gestora do futebol nacional, garantiu que não está “amarrado” ao poder, justificando que é uma pessoa que prisma pelo bem do futebol nacional.
Braima Sadjó