CAÍTO TEIXEIRA REVOLTADO COM A RECLAMAÇÃO DO CRJ DE BAFATÁ SOBRE INÍCIO DAS OBRAS DO ESTÁDIO DA ROCHA
O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau posicionou-se contra a reclamação feita pelo presidente do Conselho Regional da Juventude da Região de Bafatá Malam Cassamá sobre a demora no início das obras de construção do estádio da Rocha em Bafatá.
A posição do Carlos Alberto Mendes Teixeira (Caíto) foi transmitida nesta sexta-feira, (21-10) à imprensa desportiva no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira ao regressar ao país, após ter participado na gala da Associação dos Antigos Futebolistas Guineenses em Luxemburgo, na qual questionou a contribuição da juventude local a volta do referido projeto.
“Como se pode exigir uma coisa que nem sabe como começou, como veio e nem tão pouco de onde veio“, começou por falar Caíto Teixeira adiantando de seguida que a juventude local não tem a legitimidade de reclamar do início dos trabalhos da obra de construção do referido estádio.
“Não podem e nem devem reclamar do atraso uma vez que não dirigiram à federação como responsável desta obra, por isso, quero que a juventude local venha nos dar contas do que fizeram na materialização deste projeto“, sublinhou Teixeira.
Responsável máximo da instituição gestora do futebol na Guiné-Bissau foi ainda mais longe considerando infeliz a posição da juventude da região de Bafatá sobre o início dos trabalhos de construção do estádio da Rocha.
Caito Teixeira aproveitou por outro lado a ocasião para esclarecer os motivos do atraso no começo de trabalhos no estádio da Rocha.
“Quero aqui anunciar que este atraso deve-se à nova adenda que vai acrecer mais de 100 mil dólares acima do valor já anunciado, tendo em conta a necessidade de aumento do espaço, ou seja, da vedação“, esclareceu.
Lembra-se que a Federação de Futebol da Guiné-Bissau lançou oficialmente no dia 28 do passado mês de Julho, na cidade de Bafatá a primeira pedra para a construção de raíz do estádio da Rocha em Bafatá e Saco Vaz em Canchungo respectivamente.
Notícia atualizada às 19h48 minutos: Inicialmente citado o valor de 100 milhões de dólares, mas correcto é 100 mil dólares.
Braima Sadjó