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BENELÍVIO CABRAL NEGA TER USURPADO PODERES NO CF OS BALANTAS

Na qualidade do representante do Pierre Gomis Mendy administrador interino dos Balantas de Mansôa, Benelívio Cabral Nancassa Insali nega ter usurpado os poderes no clube nortenho e disse ter todos os documentos inclusive o papel timbrado do clube.

Numa conferência de imprensa promovida ontem “23.07” em Mansôa, Nancassa Insali que fora acusado pela direção do clube de ter usurpado os poderes disse que convocou a conferência de imprensa não para responder à direção que ele considera sem legitimidade por ter demitido em bloco, mas simplesmente para apresentar a opinião pública e sobretudo os filhos do sector de Mansôa, os documentos que comprovam a atribuição de poderes de gestão do clube ao Pierre Gomis Mendy, que ele representa no acto.

Em suma hoje não é o dia de falar mas sim dia de exibir os documentos, não queria exibi-los mas está na hora de mostrarmos estes documentos para salvaguardar a nossa personalidade“. Considerou Nancassa Insali antes de começar a expor os documentos.

Na mesma ocasião, o representante do administrador interino do clube disse que não devia ser a administração interina a exibir os documentos mas sim os responsáveis dos órgãos sociais saídos na última assembleia eletiva do clube porque foram os mesmos que produziram tais documentos.

Nancassa Insali disse por outro lado que a continuidade do Pierre Gomis Mendy a testa do clube nortenho é automático e apresentou um documento que segundo ele, está escrito que em caso dos resultados positivos e consequente manutenção, o administrador interino do clube terá direito de presidir o clube durante quatro anos e avançou ainda que tudo isto está cumprido e falta apenas a efetivação.

Foi uma passação de abril a julho, no dia 31 de julho terminará este período mas também é uma carta condicional, outros podem entender mas só agora estão a ignorar porque não posso usar outro termo. É uma carta condicional que diz, se gerir o clube durante quatro meses com a solução positiva que é a manutenção, à quem foi dado benefício de dúvida no momento difícil, terá direito de dirigir o clube durante quatro anos“. Afirmou Nancassa Insali.

Benelívio foi ainda mais longe abordando a suposta convocação da assembleia-geral pela mesa que considera que já não tem poderes para tal. Para Nancassa Insali, a demissão em bloco ditou automaticamente a perda de poderes da mesa da assembleia-geral saída na última eleição, e disse que o secretário-geral do clube é quem tem poderes para criar uma comissão AD-Hoc para a realização das eleições.

No passado dia 10 do mês em curso, a direção saída na última assembleia eletiva do clube não reconheceu a existência da direção liderada por Pierre Gomis Mendy e na voz do seu diretor técnico Baio Danso, acusou o Benelívio Cabral Nancassa Insali de usurpar os poderes no clube apesar de ter reconhecido tiveram alguns acordos e até documentos assinados não com o Benelívio mas sim com o Pierre Mendy que posteriormente não foi validada pela federação de futebol da Guiné-Bissau apesar dos esforços que fizeram para este ser reconhecido pela entidade que gere o futebol nacional.

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