DJURTUS NA DIÁSPORA
INTERNACIONAL GUINEENSE BACAR BALDÉ EM GRANDE PLANO DEPOIS DA PROLONGADA LESÃO
Depois da prolongada lesão que o afastou dos relvados há cerca de um ano e meio, Bacar Baldé lateral esquerdo internacional guineense de 25 anos de idade, voltou a viver momentos de gloria no futebol, tendo ajudado o Mirandela a permanecer no Campeonato de Portugal-Prio na época desportiva 2016/ 2017. No jogo da segunda mao de Play Off que deitou a permanecia do clube Alvinegro no Campeonato de Portugal Prio, Bacar Balde foi o homem de jogo, marcou um golo aos dez minutos antes da sua equipa empatar a eliminatoria por duas bolas, e na decisao final nas marcas de grande penalidade, o internacional guineense converteu com classe e categoria o ultimo penalti que deitou a permanência do Mirandela onde também milita o guineense Gil Barbosa.
Em entrevista exclusiva ao portal desportivo nacional “Sou Djurtu“, Bacar Baldé informou que chegou ao Mirandela no Fevereiro do ano corrente, e desde esta altura, passou a ser um dos jogadores mais utilizados desta equipa, facto que o permitiu a conseguir recuperar melhor daquela prolongada lesão e agora sente-se totalmente recuperado e promete fazer sempre o melhor para que os seus fãs possam lhe ver nas principais ligas como sempre o viam.
“A vida de um jogador tem altos e baixos, depois da minha saída nos quadros de formação do Futebol Clube de Porto, sempre fui aquele jogador que quer chegar ao topo, fui contratado pelo Paços de Ferreira da primeira liga portuguesa onde consegui no meu primeiro ano de sénior estrear na primeira liga portuguesa, na Taça de Portugal e na Taça da Liga, antes de ser emprestado ao Arouca e Tondela que na altura militavam na segunda liga e nunca esperava ficar quase um ano e meio afastado dos relvados devido a lesão” confessou o defesa esquerdo internacional guineense.
QUASE TRÊS ANOS FORA DA SELEÇÃO NACIONAL, BALDÉ CONTINUA A SOFRER E A VIBRAR COM A EQUIPA EM TODOS OS MOMENTOS E ESPERA VOLTAR A REPRESENTAR OS DJURTUS
Fora da seleção nacional desde Agosto de 2014, Bacar Balde lamentou a sua ausência nos Djurtus e afirmou que o tempo levado na recuperação da lesão contraída não lhe ajudou a conseguir estar nos convocados do selecionador nacional, segundo ele, o rendimento dum jogador no seu clube é que determina a sua chamada a sua equipa nacional, e ele no momento estava lesionado por isso as contas se complicaram, e referiu ainda que qualquer jogador guineense deve estar preparado e apto para defender a sua pátria. “Não esteve Bacar, mas estiveram outros grandes jogadores guineenses, isso que é o mais importante” referiu o internacional guineense.
Bacar Baldé disse ao portal “Sou Djurtu” que mesmo fora da equipa ele continua a ser o adepto da seleção nacional como sempre foi desde a infância e recordou dos momentos em que saltava a vedação do Estádio Nacional 24 de Setembro para ir ver os jogos da seleção nacional. “Como qualquer guineense festejei as conquistas da nossa seleção bem como sofri bastantes nos momentos menos bons, na qualidade do adepto. Uma das minhas paixões é jogar e ver os jogos e sobretudo da minha seleção, acompanhei todos os jogos da seleção nacional e gostei bastante do desempenho dos meus colegas”, afirmou Bacar Baldé antes de referir que irra continuar a trabalhar para puder entrar nas contas do Selecionador nacional.
BACAR BALDÉ SEMPRE CHEGAVA ATRASADO AO SEU CLUBE DEPOIS DE REPRESENTAR A SELEÇÃO NACIONAL, APESAR DISTO NUNCA SE SENTIU ARREPENDIDO POR REPRESENTAR O SEU PAÍS DE ORIGEM.
Em dois mil e doze, Bacar Baldé ficou retido em Bissau por falta de visto de entrada em Portugal, facto que motivou de novo a sua dispensa nos Paços de Ferreira. Depois de participar na partida frente a Camarões em Yaonde, Baldé recebeu garantias dos dirigentes nacionais de que iam resolver o seu problema em breve para que pudesse apresentar no clube da mata real no dia 1 de julho para a pré-época, o facto que não aconteceu.
“Eu nunca me senti arrependido por representar a seleção nacional, como muitos sabem, sou religioso, considero tudo isso o destino, ou seja, tudo isso que aconteceu foi apenas o que devia acontecer, sou guineense e sinto-me orgulhoso por envergar aquela camisola. Claro é que perdi varias oportunidades de continuar no Paços de Ferreira devido ao atraso que sempre tinha no regresso após representar o meu país, mas para mim, o mais importante é que estou de vida, e agora é só trabalhar para puder chegar ao topo” esclareceu o jogador que para muitos acompanhantes do futebol nacional é um dos internacionais guineenses mais prejudicados pela má organização do futebol nacional.
Natural da Guine-Bissau, Bacar Baldé fez a sua formação no Futebol Clube de Porto e como sénior representou os clubes como, Paços de Ferreira, Arouca, Atlético de Portugal, Beira-Mar, antes de fazer uma aventura fora de Portugal onde jogou na África de Sul no Vasco da Gama, passou ainda na Sérvia onde representou o FK Borac Cacak da primeira liga deste país europeu.
Bacar Baldé de 25 anos de idade, tem atualmente 14 internacionalizaçoes pela seleção A da Guiné-Bissau. Com apenas 18 anos de idade, esteiou-se na selecao nacional na era Norton de Matos no jogo frente a Quénia realizado em Bissau no Estádio Lino Correia referente a primeira jornada do apuramento para o CAN 2012. O seu ultimo jogo na Seleção nacional foi frente a Botsuana em Agosto de 2014, e apontou o seu único golo pela selaçao nacional frente a Republica Centro-Africana na vitoria caseira de 3-1.
in Sou Djurtu