TONY BURGO CONSIDERA DE “FANTASMA” A SUA NOMEAÇÃO COMO DIRETOR EXECUTIVO DA SELEÇÃO FEMININA
O primeiro vice-presidente do Fidjus di Bideras-TCB para o futebol feminino, afirmou que a sua nomeação ao cargo do diretor executivo da seleção feminina de futebol da Guiné-Bissau.
A posição de António Carlos Tavares, foi revelada ontem (04-02), durante uma entrevista concedida ao programa desportivo “O jogo” da rádio Capital FM.
Na ocasião, Tony Burgo, assegurou que nunca foi comunicado sobre os trabalhos da seleção feminina, tendo afirmado que toda a sua participação nos trabalhos da turma nacional feminina é da sua livre e espontânea vontade.
“Fui nomeado pelo documento, como o diretor executivo da seleção nacional feminina, mas nunca fui comunicado pelos responsáveis da federação sobre os trabalhos da seleção. Todas as minhas participações, são da minha livre e espontânea vontade e, para mim, essa nomeação é fantasma“, explicou Tony.
Burgo, contou na mesma ocasião, que a nomeação em causa, é uma falta de respeito das pessoas a frente da seleção feminina, à sua pessoa, justificando que tem sido qualificado como um “intruso” na seleção.
“Isso é falta de respeito para mim, sobretudo, por pessoas que estão a frente daquela seleção. Porque tratam-me como um “intruso’ e não me respeitam como uma pessoa legalmente nomeada para exercer aquela função. Estou lá como um simples figurante“, contou.
Questionado se a situação em causa não lhe deixa triste, Tony Burgo, respondeu que nunca sentiu e nem sentirá triste, sublinhando que o seu foco é abranger o futebol feminino em todos os vertentes.
Bastante aberto em explicar algumas questões ligadas à tal função na seleção, António Tavares, esclareceu na mesma entrevista que nunca recebeu qualquer dinheiro como vencimento e avisou que nunca vai perguntar alguém se tem ou não direito para receber algo em contrapartida.
A ocasião, serviu, ainda para o Tony Burgo afirmar que o futebol feminino guineense não está tendo o seu devido tratamento, por parte das autoridades competentes.
Braima Sadjó