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CAN’2023: DJURTUS NAS TERRAS MARFINENSES NA BUSCA DO SONHADO TRIUNFO NO CAN

Começa no próximo sábado a trigésima quarta edição do Campeonato Africano das Nações (CAN), a maior competição do futebol do continente Africano, este ano se joga no Costa de Marfim, pais da África Ocidental.

Tal como em 2017 no Gabão, a nossa seleção nacional vai jogar o jogo inaugural do torneio diante da seleção anfitriã, Costa de Marfim, com isso o povo espera com grande expectativa uma participação absoluta e orgulhosa do país no torneio.

Comandados de Baciro Cande já se encontra na Costa de Marfim, mas antes da viagem, os Djurtus realizaram no passado sábado jogo amistoso com a seleção do Mali em Bamako no Estádio 26 de Março, a qual perderam por (6-2).

Os Djurtus vão para a sua quarta participação neste torneio sem nunca ter passado a fase de grupos. Nesta, agora tem como objetivo principal chegar aos quartos de final, apesar de cair num dos grupos mais complicado do torneio.

Para esta edição do CAN, o Selecionador Nacional Baciro Candé confiou nos 25 jogadores para representar o país. Não há grandes novidades na lista em relação às últimas convocatórias, mas notam-se nomes de alguns jogadores que recentemente abraçaram o projeto Djurtus, como Carlos Mané, Franculino Djú, Ouparine Djocu, Houboulang Mendes, Carlos Mendes Gomes, Famana Quizera, Edgar Ié, Nito Gomes, entre outros.

Na cerimónia de divulgação da lista final dos jogadores convocados para representar a Guiné-Bissau nesse evento futebolístico, o mister Baciro Candé falou aos jornalistas que o desejo dele e dos guineenses é ver uma participação condigna do país na CAN, ou seja, ganhar os jogos e passar para a fase seguinte. Para isso acontecer, convidou o apoio de toda a sociedade guineense em torno dos Djurtus.

Nessa quarta participação consecutiva no Campeonato das Nações Africanas (CAN), Djurtus terá uma missão muito diferente e difícil, tal como nas outras participações. Apesar de ter participado consecutivamente nas três últimas edições da Taça das Nações Africanas, a Guiné-Bissau nunca passou para a fase seguinte da competição e foi sempre eliminada na fase de grupos.

Esta situação, que o mister Candé e o seu grupo terão que superar desta vez, é a ordem do Ministro da Juventude, Cultura e Desportos, Augusto Gomes, que afirmou na cerimónia de apresentação do Roteiro da CAN que o executivo guineense quer ver um Djurtus diferente e vencedor na CAN Costa do Marfim.

À medida que a Guiné-Bissau se prepara para enfrentar a Costa do Marfim em busca de uma vitória histórica no CAN, desafios, estratégias e expectativas moldam a narrativa deste primeiro jogo dos Djurtus.

Independentemente do resultado, o esforço e a dedicação dos Djurtus refletem também o espírito desportivo e a paixão dos guineenses em ver o país no mais alto nível desta competição.

Se a posição do governo é ver desta vez uma seleção ganhadora, nas diferentes zonas das principais cidades do país, ouvem-se também as vozes dos guineenses que clamam por uma participação muito diferente da Guiné-Bissau na CAN Costa do Marfim, em comparação às outras três participações.

Na sua mensagem dirigida aos Djurtus, no ato da entrega da bandeira nacional, o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, revelou que não tem dúvidas nas qualidades dos jogadores da seleção nacional, pedindo a melhor representação do país nesta prova.

Lembra-se que a Guiné-Bissau está inserida no grupo “A”, juntamente com o país anfitrião desta edição da CAN (Costa do Marfim), o qual enfrentará no primeiro desafio. Nigéria e Guiné-Equatorial são também outros adversários do grupo.

Braima Sadjó

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