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ÁRBITROS PONDERAM BOICOTAR O INÍCIO DA ÉPOCA 2023/2024

Instalou-se desde a época passada, polémica a volta de arbitragem guineense e pode afetar o arranque da nova temporada

O Coletivo de Árbitros de Futebol, pondera boicotar o arranque da nova temporada futebolística (2023/2024), enquanto a direção do Conselho de Arbitragem liderada por Fidel Gomes não for demitida.

A posição dos árbitros, foi revelada esta quarta-feira (08-11), em Bissau, durante uma conferência de imprensa para se posicionarem sobre o atraso na resolução dos seus problemas.

Na ocasião, Reunindo Davegas, porta-voz do referido coletivo de árbitros, responsabilizou a Federação de Futebol pela demora na resolução da situação em causa.

A verdade deve reinar no futebol nacional e não podemos ficar todos a ver os outros a colocarem em causa o desenvolvimento do futebol, temos que ter a coragem para enfrentá-los na cara, mesmo sendo a nossa própria família e, o único culpado de toda essa situação é a Federação de Futebol da Guiné-Bissau“, revelou Davegas, antes de anunciar a posição do coletivo.

Queremos aproveitar esse momento para avisar todos os guineenses e amantes de futebol, que não vamos apitar nenhum jogo da próxima época, caso a direção do Conselho de Arbitragem liderada por Fidel Gomes não for demitida, porque não podemos continuar a trabalhar na corrupção e nepotismo“, avisou.

Davegas, aproveitou a ocasião para exortar o executivo guineense, na qualidade do fiscalizador das atividades das federações desportivas no país, no sentido de intervir antes que seja tarde.

Questionado sobre as possibilidades do (C.A) recorrer ao núcleo de árbitros novos para ajuizar os jogos, Raimundo Davegas, respondeu que o Coletivo não está com medo dessas possibilidades, tendo sustentado que a maioria dos árbitros, estão do lado do coletivo, garantindo que estão tranquilos nas suas reivindicações.

Instalou-se no final da temporada passada (2022/23), uma crise no seio de arbitragem guineense, onde um grupo de árbitros, denominado “Coletivo de Árbitros”, acusou a direção do (C.A), de estar a implementar a corrupção e nepotismo na arbitragem nacional.

Vale lembrar que a situação em referência, levou a suspensão provisória do presidente do Conselho de Arbitragem, Fidel Gomes, no passado mês de agosto, pela Federação de Futebol da Guiné-Bissau.

Braima Sadjó

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