Um grupo de sócios do Sporting Clube de Bafatá criticou hoje, (10.07), o atraso das obras de requalificação do Estádio Rei Pelé, antigo Estádio da Rocha, na cidade berço, financiado pelo Projeto FIFA Forward.
Em conferência de imprensa promovida naquele estádio, Alfa Umaro Djaló, (Bergkamp), porta-voz do referido grupo, disse que a Federação de Futebol da Guiné-Bissau já deu duas datas, que não conseguiu cumprir, pelo que convidou o líder da instituição, Caíto Teixeira, a assumir as suas responsabilidades.
“A construção do estádio foi financiada pela FIFA, não é Caíto Teixeira quem tira dinheiro do seu bolso, aliás, ele não está em condições de tirar do seu bolso para construir um campo, sequer”, sustentou Bergkamp, tendo adiantado que o grupo continuará criticando até ver a obra entregue.
Refira-se que o porta-voz do grupo, assegurou, durante o encontro com os jornalistas, que têm direito de criticar. Isso depois de ser interpelado pelo jornalista, sobre a declaração do presidente da FFGB, que considerou que estes não podem criticar porque não sabem de onde veio o dinheiro da construção do Estádio Rei Pelé.
Por outro lado, Bergkamp, revelou que a morosidade na execução da obra deve-se a falta de materiais, e o número reduzido de pessoal da empresa que está a trabalhar na edificação do recinto.
Recorde-se que o lançamento da primeira pedra, aconteceu a 28 de Julho do ano passado, na altura o líder da FFGB, Caíto Teixeira, prometeu que as obras, do estádio Pelé, em Bafatá e Saco Vaz, em Canchungo, seriam entregues dentro de três meses, ou seja, até Dezembro de 2022.
Uma promessa que não foi cumprida, e voltou a anunciar, mais nova data para finais do mês de Junho passado, também falhada.
A conferência de imprensa dos sócios acontece numa altura em que faltam, precisamente,18 dias para completar um ano depois do lançamento da primeira pedra, cuja cerimónia teve lugar em Bafatá.
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