FC CANCHUNGO ACUSA SB BENFICA E SC BAFATÁ DE CONTRATAR OS SEUS JOGADORES SEM COMUNICAR O CLUBE
Futebol Clube de Canchungo, promoveu hoje “19.03”, uma conferência de imprensa na referida vila, para denunciar aquilo que considera de “abuso” por parte do Sport Bissau e Benfica “campeão em título”, e Sporting Clube de Bafatá, clubes nacionais que integraram os jogadores dos lobos nos seus planteis, sem informar a formação nortenha.
“São três jogadores, Bafatá está a utilizar dois jogadores, e Benfica está a utilizar de forma indireta um, porque o jogador já está a treinar com eles, sem a nossa autorização e sem termos falado com o Benfica, portanto são três jogadores em causa neste momento“, referiu Humberto Tavares.
Na referida conferência de imprensa, Humberto Tavares, que é igualmente o vice-presidente do Futebol Clube de Canchungo, explicou que a situação foi reportada à federação de futebol da Guiné-Bissau através duma carta datada do dia 27 de fevereiro, reclamando a tal situação, e inclusive foram enviados em anexo as cópias das licenças dos referidos jogadores, também à Liga de Clubes para pedir os esclarecimentos, mas não houve a resposta até o momento da realização da conferência de imprensa.
“Ficamos surpreendidos da notificação que recebemos do conselho de disciplina da federação datada do dia 16 de março e recebemos no dia 17 (dia do fecho do mercado de transferências), onde se solicitou a reação do clube dentro de cinco dias sobre a situação do Calu, jogador inscrito no FC Canchungo, mas que treina no Sport Bissau e Benfica, sem sabermos como lá chegou, porque Benfica não fez nenhum contacto, nem por telefone e nem através da carta para informar que precisa do serviço do jogador“, disse o vice-presidente dos lobos.
Tavares questionou o porquê de só agora o conselho de disciplina ter solicitado a reação do clube nortenho, depois da solicitação do Benfica através duma carta datada de 7 de março, mas deixou a carta do FC Canchungo sem resposta desde o dia 27 de fevereiro.
Este responsável garantiu que o processo dos jogadores “Gil, Saliu e Calu”, será acompanhado a par e passo, e caso não houver resposta satisfatória, o clube recorrerá às outras instâncias gestoras do futebol africano e assim sucessivamente, até a última instância.