DIRETOR TÉCNICO DOS BALANTAS DE MANSÔA ACUSA BENELÍVIO NANCASSA DE USURPAR OS PODERES NO CLUBE
O diretor técnico do Clube de Futebol Os Balantas, Baio Danso acusou ontem “10.07” em Mansôa o Benelívio Cabral Nancassa Insali de usurpar os poderes no clube nortenho. Danso falava numa conferência de imprensa convocada pela direção legítima saída na última assembleia eletiva do clube, mas que viu o presidente eleito a colocar o seu cargo a disposição.
Este dirigente citou algumas atitudes do Benelívio Cabral Nancassa que não seguiram os trâmites legais e que eram competências exclusivas dos dirigentes dos Balantas, o que Benelívio não é, e referiu ainda que a única pessoa com qual foi feita a tentativa de atribuição do mandato para a administração corrente do clube foi o Pierre Mendy e com este último há documentos.
Danso referiu que o seu nome foi usado várias vezes sem ter o conhecimento e sem ter dado anuência para tal e citou alguns casos como o pedido do estádio Lino Correia para os treinos dos Balantas quando tinha um jogo com o Benfica.
“O que nos deixou mais preocupado com o seu procedimento é quando enviou o passaporte e fotografias à federação para a inscrição alegadamente com a minha autorização sem eu ter conhecimento. Para quem não sabe, a federação tem a sua ficha de inscrição e no verso da mesma é assinada pelo dirigente e então, obrigatoriamente iam falsificar a minha assinatura como dirigente dos Balantas.” Explicou Baio Danso.
O director técnico disse que esta tentativa falhou porque lhe ligaram da federação para confirmar e como não tinha conhecimento de nada pediu que a pessoa que estava na sede da federação fosse à Rádio ter com ele e alí chegou o Seco “Moutinho”, que quando lhe questionou, prontamente respondeu que não soube de nada e que levou o documento a mando do Benelívio.
Este dirigente disse ainda que ligou ao Benelívio para esclarecer o assunto e este disse que avançou com o processo porque lhe ligou, mas sem sucesso. Danso considerou que esta foi sempre as desculpas do Benelívio, mas mesmo não conseguindo comunicar com ele, numa instituição como Balantas não podia falsificar a sua assinatura.
“Jogamos aqui em casa várias vezes e Benelívio mandou o seu irmão para tomar a receita do campo diretamente, não é justo, ele não é da direção. Os volumes dos bilhetes foram comprados por mim no mercado de Bandim e trouxe até a casa do Nbundé e entreguei-lhe, não foi o Benelívio, não é dirigente dos Balantas e não é justo“. Afirmou o diretor técnico dos Balantas de Mansôa.
Na mesma ocasião Danso referiu que Benelívio Cabral não tem nenhum termo assinado com a direção do clube para exercer qualquer função, mas este chegou ao ponto de pedir o carimbo do clube. “Não assinamos nenhum documento com o Benelívio como dirigente ou outra coisa, em todos os documentos estão o nome do Pierre Mendy e posso-vos facultar“.
Danso disse, por outro lado, que não tendo nenhum documento assinado com o Benelívio, o mesmo estava simplesmente a usurpar os poderes, mas eles estavam tranquilos e a reunir os elementos. Apresentou ainda uma missiva da federação que recusou a tentativa feita pelo presente da assembleia-geral do clube para ligitimar o Pierre Mendy.