HUSSEIN FARHAT PEDE DEMISSÃO POR ALEGADA FALTA DE TRANSPARÊNCIA NA FFGB
O 2.º vice-presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Hussein Kamel Farhat revelou esta sexta-feira, (32-01) que pediu demissão do seu cargo na FFGB, por alegada falta de transparência na gestão dos fundos da instituição que gere desporto-rei no país.
Durante uma conferência de imprensa em Bissau, o também responsável pelo setor administrativo e financeiro da FFGB, aponta a retirada da obrigatoriedade da sua assinatura nas contas da federação de futebol.
“Estou aqui hoje, para vos apresentar oficialmente a minha demissão na FFGB”, começou por dizer, o dirigente desportivo, para de seguida justificar a sua posição.
“A razão principal da minha demissão é a retirada da obrigatoriedade da minha assinatura nas cintas da Federação de Futebol da Guiné-Bissau”.
Hussein Farhat disse que o líder da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Carlos Alberto Mendes Teixeira (Caíto) justificou a retirada da obrigatoriedade da sua assinatura, por alegada orientação da FIFA, sem que este pudesse provar as referidas orientações.
Hussein assegura que por seguir os procedimentos administrativos terá incomodado os dirigentes da FFGB, indicando que não tem outra forma de agir, “se não respeitar as normas administrativas”.
Farhat diz ainda estranhar a intenção da FFGB em instaurar um processo disciplinar contra a sua pessoa.
“Quero perguntar a FFGB se eu roubei, ou insultei alguém ou fiz um desvio”, questionou.
Por outro lado, Hussein Farhat diz não ter condições de continuar no Comité Executivo, na medida em que, qualquer membro pode assinar para movimentar as contas.
“Presidente pode assinar com secretária, e este com vice-presidente e assim sucessivamente”, notou.
Contudo, Hussein Farhat não descarta a possibilidade de reconsiderar a sua posição, mas sob condição de ser reintegrado a obrigatoriedade da sua assinatura nas contas da FFGB, com vista a uma total transparência.
Hussein recorda ainda que, de acordo com os Estatutos da FFGB, “um membro do Comité Executivo só é demitido numa Assembleia-geral Ordinária”.
O GOLO GB