DIREÇÃO DO SPORTING CLUBE DE GUINÉ-BISSAU DEMITIU-SE EM BLOCO
A Direção do Sporting Clube de Guiné-Bissau (SCGB), dirigida por Daniel António Mango demitiu-se em bloco esta quinta-feira, 05 de abril de 2017, dois meses depois da sua eleição a frente da turma leonina.
O líder dos leões da capital já manifestou essa intenção à Mesa da Assembleia-Geral do clube, através de uma carta entregue ao presidente desse órgão deliberativo leonino.
Em causa está ‘o braço de ferro’ entre a direção demissionária do clube e os sócios por causa dos maus resultados no campeonato nacional, bem como greves da parte dos jogadores que reivindicam o pagamento dos seus ordinários.
O responsável demissionário do clube leonino, Daniel António Mango considera de ‘sabotagens’ a situação que se regista no clube, que no seu entender é provocada pela Federação de Futebol da Guiné-Bissau.
Os sócios do clube acusaram Daniel Mango de ‘má gerência’ de fundos. A divergência entre os sócios e a direcção acabou por instalar um ‘braço de ferro’ entre as partes, levando aos jogadores a convocar a greve para exigir o pagamento de salario atrasado.
A divergência precipitou ainda a demissão da equipa técnica liderada por Marcelo Sebastião Mendonça.
Contudo, Daniel Mango desmente todas as acusações dos sócios, adiantando que o cheque de cinco (5) milhões de francos CFA doado pelo antigo presidente leonino, Hussein Camel Farath não foi utilizado até então.
Recorde-se que Daniel António Mango foi eleito no dia 28 de fevereiro de 2017, tendo sido empossado no dia 04 de março último. A crise instalada no seio do clube leonino, levou a direcção liderada por Mango a demitir-se, depois de dois meses de mandato turbulento.
Sporting Clube de Guiné-Bissau continua de ‘mal a pior’, com a demissão do seu treinador Marcelo Sebastião Mendonça, assim como recente perda de sete (7) pontos devido a alegada utilização irregular do jogador Sumaila Djata, Ex Sporting de Bafatá agora e a vez da demissão em bloco da Direção.
Fonte: O GOLO-GB