O experiente técnico do futebol guineense, Sidico Queita, (Nkoka) é da opinião que o fracasso de alguns futebolistas guineenses no futebol europeu, tem a ver com o fraco nível de preparação.
A opinião do mister Nkoka, foi registada numa entrevista concedida ao Portal Desportivo FUT 245, na qual afirmou que o factor de concentração tem também atrasado a evolução dos jogadores guineense no futebol europeu.
“Há uma grande diferença entre os nossos ensinamentos com os da Europa, nossos jogadores têm deparados com várias dificuldades, sobretudo, em interpretar os sistemas táticos do futebol europeu e a concentração é um dos fatores que tem influenciado também, porque tentam por vezes imitar o sistema europeu, num contexto em que os níveis de preparação, não são mesmas“, começou por analisar.
Nkoka como é vulgarmente conhecido, assegurou, por outro lado, que existe uma larga diferença entre os campeonatos europeus, nesse sentido que segundo ele, um jogador tem que saber desenvolver os sistemas táticos que lhe foi apresentado, para ter assim uma boa afirmação em diversas competições.
Sidico Queita, revelou ao FUT 245 que deve ser elaborada uma política específica sobre o futebol nacional, que possa permitir um acompanhamento melhor dos futebolistas guineenses que jogam nos outros campeonatos (europeus), desde camadas de formação, até nas equipas seniores, uma vez que segundo ele, vai permitir uma melhor informação sobre os mesmos (jogador).
O experiente técnico aproveitou a ocasião para afirmar que futebolistas guineenses são recheados de talento, mas faltam-lhes as ideias de interpretação, posicionamento, movimentação com e sem bola, são no seu entender, maiores dificuldades que os futebolistas têm deparados, assegurando de seguida que esses obstáculos, estão a ser cada vez melhorados, graças ao empenho dos novos técnicos.
Para o mister Nkoka, o futebol nacional está a ter um avanço significativo, com a requalificação de alguns campos e a construção de novos estádios no país, (Saco Vaz em Canchungo e o estádio Pelé em Bafatá), com isso, já se pode afirmar que o futebol guineense está num bom caminho.
Januário Jorge Quadé